sexta-feira, 21 de março de 2014

Chega de desmatamento no Brasil



As florestas são fundamentais para assegurar o equilíbrio do clima, a conservação da biodiversidade e o sustento de milhões de pessoas que dela dependem diretamente para sobreviver. No Brasil elas são responsáveis por grande parte das chuvas que irrigam nossas plantações e que abastecem nossos reservatórios de água.
Florestas também fazem parte da nossa identidade como brasileiros. Elas influenciaram a formação da nossa cultura e nossos mitos. Seu verde está na nossa bandeira e nos nossos corações.
Porém, apesar de toda essa importância, elas continuam sendo devastadas. Apenas na Amazônia brasileira, maior floresta tropical do mundo, já perdemos mais de 720.000 km2 nos últimos 50 anos, uma área equivalente a soma dos estados de Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
Tamanha devastação não faz sentido. Nosso país pode se desenvolver sem desmatar. Hoje, com o que já temos de terras abertas, podemos duplicar nossa produção de alimentos sem precisar derrubar mais nenhum hectare de floresta. Podemos ser a primeira nação que se desenvolveu ao mesmo tempo em que soube preservar sua riqueza ambiental, gerando riquezas infinitas com nossas florestas vivas a ainda fazendo disso nosso grande diferencial em relação ao resto do mundo.
Por isso, lançamos uma campanha para levar uma lei de iniciativa popular ao Congresso, para acabar com o desmatamento no Brasil. E para que isso aconteça, precisamos obter 1,4 milhão de assinaturas de eleitores brasileiros, além de gerar um grande movimento nacional em defesa das florestas para garantir sua aprovação.
Faça parte. Assine, compartilhe e ajude a salvar o verde do Brasil.

Estudo da Bíblia

óOlá companheiras e companheiros! Quero um pouco da sua atenção para comunicar algo de sumo importância para todos nós: Estamos vivendo um período na nossa história em que precisamos parar diante da bíblia para, rezar, estudar, aprofundar e vivenciar a palavra de Deus em nossas comunidades.                                                                                                                                                 Sejam: Crianças, adolescentes, jovens, mulheres, idosos, padres, bispos, religiosas consagradas (os) e leigas (as). Confesso que fazer isso priorizando algumas horas por dia é uma experiência apaixonante e única. Pois o mistério da profundidade se encontra dentro de cada uma e cada um de nós. É um desafio? É. Mas vale a pena assumir juntos e não sozinho, SIM.                                                                                                                                                       óNeste ano de dois mil e catorze eu assumi dentro das minhas atividades missionárias e com o apoio da minha congregação, o compromisso de aprofundar junto ao CEBI-CE o curso do extensivo como parte da minha caminhada de estudante. Digo que vale a pena.
óNestes dias me dediquei aos sinóticos. Você também deseja aprofundar essa temática em seus estudos? Então vamos lá! Os três primeiros evangelhos são chamados de sinóticos, recebeu esse nome por causa da grande semelhança que tem entre si. Eles apresentam um caminho de identificação muito comum que vale a pena descobrir vivenciar e praticar. É esse o caminho que perpassa essa vivencia. QUEM É JESUS DE NAZARÉ? COMO SER SEU SEGUIDOR? COMO ENFRENTAR AS CRISES? COMO VENCER AS CRISES? COMO PRATICAR A JUSTIÇA DO REINO DE DEUS? E COMO LEVAR ADIANTE O PROPÓSITO DA GRATUIDADE E DA MISÉRICORDIA PARA TODAS E TODOS? Mas não vamos olhar os sinóticos somente pela as semelhanças, pois eles também apresentam grandes divergências.                                                                                          óVou aqui pautar apenas algumas divergências que achei importante. O evangelho de Mateus está organizado em cinco livros, feitos em discurso e narração. Sendo a porta de entrada a justiça do reino e a culminância com páscoa da libertação, ou seja, o fim das Injustiças com Jesus. Um outro ponto importante é que ele usa o cap. 10 inteiro do seu evangelho para fazer um discurso missionário. Já Marcos não. Ele usa apenas o cap. (6,7-13) para fazer uma exortação aos seus discípulos. “como sabemos exortação é sempre uma forma de motivar e animar alguém a assumir determinada maneira de agir e se comportar sem criar obrigações”. Também outra divergência é encontrada entre Mateus e Lucas (Mt 1,1-17 ). Mateus Não segue a ordem de Lucas (Lc 3, 13-38). Que sua Genealogia começa com Jesus até chegar em Adão. Já Mateus começa com Abraão para chegar a Jesus.                                                                                                          óE assim descubram em seus estudos várias outras divergências e semelhanças que aqui não mencionei. Use sua criatividade. E bons estudos. 

                                     Ir. Ivanilsa comunidade de saboeiro-Ce

Programação Peregrinação Imagem Nossa Senhora da Piedade Paróquia da Sagrada Família Uiraúna - de 30/03 a 06/04/2014


 
Dia 30 de MARÇO

09hs:   - Chegada a Matriz
       - Recepção de entrada no Alto Bela Vista
      - Solenidade de acolhida Praça da Matriz
                            - Santa Missa 
14hs: Vigília Mariana: Terço de N. Senhora da Ala Feminina
15hs: Vigília Mariana: Cube Vocacional Vicentino e Clube de Mães
16-18hs: Visitação e manifestação espontânea devocional
19hs: Santa Missa Paroquial e partida para o zonal de Areias: Congregação e Apostolado.
20:30hs: Acolhida na Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Areias

                    ZONAL DE AREIAS  -  Dia 30/03/2014: 2ª feira

20:30hs: Acolhida na Capela de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro  - Areias

                  31/03/2014  -  2ª FEIRA  

05:00hs: Despertar pelo som da Capela
05:30hs: Celebração do Oficio Divino e café comunitário
06:30-09hs: Confissão individual e visita-conforto aos doentes e velhinhos em Areias e Cafundó.
07-09hs: Visitação e manifestação espontânea devocional comunidade de Areias.
08hs: Visita a Escola.
08:30hs: Encontro com crianças-adolescentes na Escola  – Infância Missionária e Ir. Luiza
08:30hs: Encontro com juventude  - Equipe de Juventude e Ir. Rose
09:00hs: Hora mariana com as comunidades do zonal: Sitios Novos, Saco dos LAurindos e Cafundó.
10:00hs: Santa Missa
13hs: Despedida e partida-carreata para Aparecida.

   ZONAL DE APARECIDA  -  31/03/2014   - 2ª feira

13:30hs: Recepção festiva  - Momento de oração de abertura.
14hs: Visitação e manifestação espontânea devocional comunidade de Aparecida.
14-16hs: Confissão individual e visita-conforto aos doentes e idosos em Aparecida e Carneiro.
14:40hs: Visita a Escola.
15:00hs: Encontro com as crianças  na escola.
15:00hs: Encontro com os jovens na escola.
16:00hs: Encontro com as famílias, adultos, casais.
18hs: Hora Mariana com as comunidades  de Carneiro – Leite e São João da Serra.
19hs: Santa Missa e despedida-partida para Quixaba de Cima.

 ZONAL DE QUIXABA   -  01/04/2014 – 3ª feira

05:00hs: Despertar pelo som da Capela
05:30hs: Celebração do Oficio Divino e café comunitário
06:30-09hs: Confissão individual e visita-conforto aos doentes e idosos da Quixaba de cima.
07-09hs: Visitação e manifestação espontânea devocional comunidade de Quixaba.
08hs: Visita a Escola Mons. Constantino.
08:30hs: Encontro com crianças-adolescentes  no Colégio.
08:30hs: Encontro com juventude  no Colégio .
09hs: Hora Mariana comunidades do zonal: Mato Grosso, João Ferreira, Madeiro, Zé Felipe, Barra, Saco da Barra, Saco do Mamoeiro, Lages, Moreira, Quixaba de Baixo.
10:00hs: Santa Missa.
13hs: Despedida e saída para a Capela São José, em Uiraúna, com uma parada e visitação –               
         Louvor mariano na Capela Nossa Senhora das Graças em Quixaba de Baixo.

   SANTUÁRIO SÃO JOSÉ   -   DIAS 01-02/04/2014
               DIA 01/04:
15hs: Chegada-recepção solene na Capela São José.
15:30hs: Visitação e manifestação espontânea devocional Retiro II.
16hs: Visita Escola Jovelina Gomes: turma da tarde.
16:30hs: Encontro com crianças e adolescentes do Santuário na Escola.
16:30hs: Encontro com jovens na Escola.
16:30-17:30hs: Hora mariana Setor Retiro I
18hs: Hora do Angelus e mensagem jubilar
19hs: Santa Missa.
20hs: Confissão e encontro com Familias (casais)

             DIA 02/04
05hs: Despertar mariano pelos serviços de om do São José, Retiro II e Garrafão.
05:30hs: Oficio divino e de Nossa Senhora.
               Café comunitário.
06:30-09hs: Confissão individual e visita conforto aos doentes e idosos.
07hs: Visita e manifestação espontânea devocional: terço, oficio de Nossa Senhora, leitura  
          orante  bibilica-mariana, etc, com o setor Garrafão.
08hs: Visita as Escolas Lica Duarte e Jovelina Gomes.
08:30hs: Encontro com crianças-adolescentes na Escola. 
08:30hs: Encontro com jovens na Escola.
10hs: Hora mariana: Retiro III – Don Alberto
11hs: Confissão individual e hora mariana: São José
12hs: Mensagem pelo som da Capela
14hs: Partida-despedida – carreata para o Alto da Bela Vista.

      DIA 02-03/04  - SANTUÁRIO ALTO DA BELA VISTA

                DIA 02/04

14:30hs: Recepção capela Nossa Senhora das Graças  Alto Bela Vista
15-16hs: Visitação e manifestações espontâneas devocional setor Bela Vista.
                Confissão individual e visita-conforto aos doentes e idosos.
15:30hs: Visita a Escola Ernani Sátiro
16hs: Encontro com crianças-adolescentes na Escola.
16hs: Encontro com jovens na Escola.
17:30hs: Hora mariana  -  Belém Novo
19hs: Santa Missa. 
20hs: Encontro com as famílias (casais).



                    DIA 03/04
05hs: Despertar – animação pelo som da Capela
05:30hs: Oficio Divino e café comunitário.
06:30-09hs: Confissão individual e visita-conforto aos doentes e idosos.
07-08hs: Visita  e manifestação espontânea devocional: setor Don Silvano
08hs: Visita a Escola Ernani Sátiro.
08:30hs: Encontro com crianças-adolescentes na Escola
08:30hs: Encontro com jovens na Escola.
09hs: Hora Mariana  - Setor Belém do Arrojado.
10hs: Concentração de todo o santuário e celebração mariana conclusiva.
11hs: Partida-despedida e carreata para a Matriz.


   SANTUÁRIO DA MATRIZ  -  DE 03 A 05/ABRIL/2014

                Dia 03/04:
11:20hs: Recepção festiva na Praça da Matriz.
11:30hs: Momento celebrativo de acolhida
12hs: Programação radiofônica  -  Equipe de Comunicação.
14-15hs: Manifestação espontânea devocional  - Pastoral do Dízimo
14-18hs: Confissão individual e visita-conforto aos doentes e idosos na cidade.
14hs: Visita as Escolas Estadual Dr. José Duarte Filho
15hs: Visita a Escola Benevenuto Mariano
16hs: Hora mariana setor Centro e Afonso Pereira.
16hs: Encontro com as crianças e adolescentes
17hs: Hora mariana setor Santo Expedito.
17hs: Encontro com a juventude
18hs: Programação radiofônica som da Matriz, Cristo Rei e Santo Expedito.
19hs: Celebração mariana – bíblica, louvor musical e momento de adoração e Bênção do Santíssimo e saída em caminhada para a capela Santo Expedito.

                  DIA 04/04
05hs. Despertar mariano pelo som da Matriz – Santo Expedito e Cristo Rei.
05:30hs: Oficio de Nossa Senhora e café comunitário na Capela Santo Expedito.
06:30hs-09hs: Confissão  -  visita-conforto aos doentes e idosos
07hs: Visita Escola Estadual
07:40hs: Visita Escola Benevenuto Mariano
08:30hs: Visita Escola Ananias Figueiredo e AABB
09:30hs: Visita Escola Menino Jesus.
10hs: Visita Escola Afonso Pereira
11hs: Visita Escola Santa Terezinha e partida para Nossa Senhora de Lourdes  - Acolhida pelo setor.
12hs: Programação radiofônica pelo som da Matriz e de Santo Expedito.
14-17hs: Confissão individual e visita-conforto aos doentes e idosos.
14hs: Visita e manifestação espontânea devocional pelo setor N. S. de Lourdes.
15hs: Hora Mariana pelo setor Cristo Rei.
16hs: Hora Mariana pelo setor Dois de dezembro.
17hs: Hora Mariana pelo Apostolado da Oração e Clube Vicentino.
19hs: Santa Missa  ou Via-Sacra ao vivo ou encenada ou apresentação da CF-2014 e partida para  a Matriz. 

                   DIA 05/04
05hs: Despertar mariano pelo som da Matriz – Santo Expedito e Cristo Rei. 
5:30hs: Oficio de Nossa Senhora  e café comunitário na Matriz.
06:30-09hs: Visita e conforto aos doentes e idosos.
07-08hs: Hora mariana comunidades  do Berlim, Serrinha, Siriema, Extrema, Bujary, Curupaity, Tigre, Varrelo, Moça Branca.
08-09hs: Hora mariana comunidades de Placas, Cruz, Vazante, Exu, Canadá, Riacho do Exú, Espírito Santo.
09hs: Santa Missa dos Feiristas.
10hs: Hora mariana comunidades: Santa Umbelina, Olho d’Água Seco, Matuto, Arapuá, Bronzeado, Morada e Pereiro.
11hs: Hora Mariana – Setor Proa – Dois de Dezembro.
12hs: Programação  - som da Matriz.
14hs: Confissão individual e visita aos doentes e idosos.
14hs: Hora mariana – Setor Tamandaré.
15hs: Hora Mariana Setor Cristo Rei
16hs: Hora Mariana Setor Algasa
17hs: Hora Mariana – Setor  Conjunto Mariz, Conjunto Raimundo Daniel
18hs: Mensagem radiofônica  - Matriz e Cristo Rei.
19:30hs: Santa Missa e show mariano na Praça Pe. Anacleto.


               DIA 06/04
05hs: Despertar mariano.
05:50hs: Oficio Divino e café comunitário  -  Matriz.
08hs:  Celebração das Crianças.
 09hs: Concentração na Matriz
 09:30hs: Celebração conclusiva festiva  - Santa Missa.
             Carreata para Vieirópolis – Paróquia de Senhora Santana e São Joaquim.

        Opcional 
- Promover show – festival mariano em cada noite, em cada santuário.
- promover caminhadas – peregrinações entre os setores
- promover três dias de estudo – seminário mariológico
- apresentar sugestões-criatividades artísticas culturais-artesanais, coreografias, etc.

OBSERVAÇÃO
Dia 02 confissão de Páscoa durante   toda a tarde e noite. Vários padres confessando São José, Nossa Senhora das Graças e na Matriz .



                                            Pe. Domigos Cleides Claudino  - Pastor
                                           Organizações Pastorais










quinta-feira, 6 de março de 2014

Quaresma: seguindo as pegadas do Senhor, caminhemos para a páscoa! Maria de Lourdes Zavarez



Marcada por significativas celebrações, a Quaresma nos permite refazer a peregrinação pascal de Jesus. Descortina um caminho espiritual em que retomamos o nosso batismo, rumo à Páscoa, ponto alto do ano litúrgico, mistério fundamental de nossa fé. Cada celebração, neste tempo, deve ser forte experiência de êxodo, de passagem da escravidão para a liberdade, do individualismo para a solidariedade.
“Nada é mais alto do que o abaixamento da cruz, porque lá se atinge verdadeiramente a altura do amor.”
(Papa Francisco, mensagem aos bispos brasileiros durante a JMJ, 2013) 
1. Quaresma: caminho catecumenal, de conversão e de reconciliação, rumo à Páscoa
Como sinal sacramental da salvação, a Quaresma abre progressivamente o ciclo pascal e, cada ano, descortina-nos um caminho espiritual em que retomamos nosso batismo, rumo à Páscoa, ponto alto do ano litúrgico, mistério fundamental de nossa fé, cuja expressão máxima é a Vigília Pascal. A Quaresma começa na quarta-feira de Cinzas e
vai até a manhã da quinta-feira santa, com a celebração da bênção dos santos óleos. A celebração do domingo de Ramos abre a Semana Santa. A Páscoa da Ceia na quinta-feira santa, à noite, dá início ao solene Tríduo Pascal.
Durante 40 dias, a Quaresma nos encaminha para a Páscoa, ajudando-nos a reviver a experiência do povo de Deus, que amadureceu sua fé na travessia do deserto, e a experiência de Jesus, que, após intenso tempo de oração e jejum no deserto, assume sua missão com solidária e total entrega.
 Neste “tempo favorável” de busca e aprofundamento de nossa vocação de discípulos/as missionários/as de Cristo, assumimos percorrer, com ele, o caminho que passa necessariamente pelas mais diversas tensões e tentações, caminho de total doação até a cruz, em fidelidade ao projeto do Pai. A cada passo, vamos recebendo o vigor, a iluminação, a ternura e a alegria do seu Espírito para proclamarmos a vitória da vida, com o dom cotidiano de nossa vida aos irmãos, enquanto lutamos contra todas as formas de idolatria, violência, exploração, injustiça e morte que, dolorosamente, persistem em nosso mundo, dominam, escravizam e degradam nossa condição humana frágil e pecadora.
Marcada por significativas celebrações, a Quaresma nos permite refazer a peregrinação pascal de Jesus. Cada celebração, neste tempo, deve ser forte experiência de êxodo, de passagem da escravidão para a liberdade, do individualismo para a solidariedade, do comodismo para a militância, da morte para a vida, para que possamos fazer de nossa vida uma Páscoa contínua:

- na quarta-feira de Cinzas, abrindo-nos para sincera conversão e maior adesão ao evangelho com a imposição das cinzas;
- nos cinco domingos da Quaresma, sustentando-nos e conduzindo-nos progressivamente na caminhada até a Páscoa;
- no domingo de Ramos, início da Semana Santa, fazendo-nos participantes do despojamento e da glorificação de Cristo;
- na quinta-feira santa de manhã, fechando a Quaresma com as bênçãos dos santos óleos.

Em adição a isso, há ainda celebrações penitenciais, vias-sacras, ofício divino, retiros espirituais e outras expressões celebrativas, muito abundantes neste tempo, reavivando a mística pascal das comunidades.
Caminho de renovação batismal: A Quaresma é originalmente, e por excelência, um tempo batismal. A liturgia da Palavra da Quaresma do Ano A constitui valioso itinerário de fé e de adesão crescente, consciente e livre à proposta de Jesus, seja do ponto de vista dos textos bíblicos, seja do ponto de vista dos textos dos prefácios, afinados com o evangelho de cada domingo, em vista da preparação dos catecúmenos para o batismo e de toda a Igreja para a renovação da consagração batismal na Vigília Pascal.
Nos dois primeiros domingos, apresenta-se Jesus como aquele que toma o caminho do deserto, onde vence as tentações do “ter”, do “poder” e da “fama” e, sustentado pela palavra da Escritura, opta decididamente pela vontade do Pai. Por isso, é glorificado, transfigurado por Deus no Tabor (na versão de Mt) antes mesmo de enfrentar a “hora das trevas”. Entramos com ele na grande travessia pascal, encontrando nele a força para passarmos pelas dificuldades e contradições da vida, transfigurando-as, acolhendo o sentido que elas oferecem como realização da aliança com nosso Deus.
Nos outros três domingos, acolhemos as grandes “catequeses batismais” de João e seus respectivos símbolos (caps. 4, 9 e 11):

a) No terceiro domingo, na companhia da samaritana, discriminada por causa de preconceitos de religião, de raça e de gênero, fazemos a experiência de um encontro íntimo e transformador com o Senhor. Ele nos oferece a água da vida que sacia nossa sede e nos faz filhos e filhas de Deus, pelo batismo. Somos convidados a vencer todos os tipos de discriminação, dar um passo novo no seguimento de Jesus, renovando nossa consagração batismal, e com ele oferecer ao Pai o culto filial em espírito e verdade.

b) Com o cego de nascença no quarto domingo, entramos em nossa própria escuridão e na escuridão do mundo que nos envolve para podermos experimentar a claridade da luz que nos vem de Jesus. Com nossos olhos ungidos e abertos, livres de nossa cegueira original, renovamos nosso empenho de viver como filhos e filhas da luz, vencendo, particularmente, a cegueira que nos impede de reconhecê-lo nos irmãos, sobretudo nos mais pobres, discriminados e excluídos, tanto pela sociedade como pela Igreja. Neste domingo da alegria (Laetare), somos animados a abandonar qualquer atitude de tristeza e desânimo para acolher a alegria e a consolação que o amor misericordioso de Deus nos oferece e nos propõe testemunhar.

c) No quinto domingo, lembrando a experiência de Lázaro, somos chamados a sair de nossos túmulos e do grande túmulo da iniquidade que devora nossas esperanças como povo, gerando desigualdades e escandalosa divisão entre cidadãos e “sobrantes e descartáveis”. Escutamos a voz do Senhor, que dá vida aos ossos ressequidos e nos convida a desatar as amarras e ataduras que nos impedem de caminhar e viver com dignidade, a nós e a tantos irmãos/ãs. Livres e desarmados de tudo o que nos prende, continuamos a aprofundar nossa vivência batismal. Com Marta e Maria, professamos nossa fé em Jesus, ressurreição e vida, para que, ressuscitados e em comunhão com ele, caminhemos para o Pai, levando transformadas toda a criação e toda a história.

Cada um desses aspectos do mistério que celebramos em cada domingo caracteriza toda a sequência ritual do dia e prepara mais diretamente para o batismo ou para a renovação das promessas na Vigília Pascal. As primeiras leituras, com textos do AT, narram fatos significativos da história da aliança de Deus com a humanidade e suas relativas exigências atuais para a vida da comunidade cristã (pecado dos primeiros pais, vocação de Abraão e Sara, Moisés e a água da rocha, Davi e a visão dos ossos em Ezequiel), formando um todo catequético. Com textos de grande valor teológico das cartas de Paulo, as segundas leituras também apresentam ligação com as primeiras leituras, os salmos e os evangelhos.

d) No domingo de Ramos e da Paixão, iniciamos, com toda a Igreja, a Semana Santa. Recordamos a entrada de Cristo em Jerusalém para realizar a entrega de sua vida pela morte de cruz, fiel ao projeto do Reino. Com o povo da primeira aliança, que, durante a festa das Tendas, levava ramos nas mãos, significando a esperança messiânica, nós também, seguindo os passos de Jesus, renovamos nossa adesão ao seu projeto e, com nossos ramos nas mãos, o aclamamos Senhor da vida e da história. Escutando a narrativa da Paixão conforme a comunidade de Mateus e participando da liturgia da Paixão do Senhor, deixamos que o mistério pascal da paixão, morte e ressurreição de Jesus se realize mais intensamente em nossa vida.

Caminho de conversão e reconciliação:
 A Quaresma, no seu conjunto ritual, é um grande sacramento de conversão e reconciliação, mediante o qual participamos na fé do mistério de Cristo, que, vencendo as tentações, escolhe a atitude da compaixão e do amor incondicional, como servo humilde e sofredor, até a cruz. Mais do que uma preparação penitencial da Páscoa, a Quaresma constitui um ensaio da vida nova no Espírito, pelo qual toda a Igreja é convocada a deixar-se “purificar do velho fermento para ser uma massa nova, levedada pela verdade” (cf. 1Cor 5,7-8).

Tomando uma atitude contra o consumismo, o “jejum” como autodomínio sobre nossa alimentação, nossas palavras, nossos sentimentos, nossos atos, ouvindo e acolhendo sua Palavra sempre viva e eficaz, dedicando mais tempo à oração, vamos fortalecendo as razões de nossa esperança e, assumindo a prática do perdão, da justiça, da misericórdia, da solidariedade, o verdadeiro e mais agradável jejum: “desatar os laços da maldade, desamarrar as correias do jugo, dar liberdade aos encurvados…” (cf. Is 58,6-7), como compromisso de “volta ao primeiro amor” (Ap 2,4), selado na fonte batismal.
Nossa vida torna-se, então, uma oferta de louvor, um sacrifício espiritual que apresentamos continuamente ao Pai, em união com Jesus, o servo sofredor e pobre.

Conversão para a fraternidade:
 O Concílio Vaticano II recorda que “a penitência quaresmal não deve ser apenas interna e individual, mas também externa e social” (SC 110). Esta exigência, como passo fundamental na caminhada pascal, é assumida por nós na Campanha da Fraternidade, que sempre nos pede conversão e solidariedade em situações bem concretas de nossa realidade, ainda marcada por extremado individualismo, por competição desmedida, pela “tirania do dinheiro”, pelo “capitalismo selvagem” e pela “globalização da indiferença”, como nos alerta continuamente o papa Francisco. Neste ano, preparando-nos para a Páscoa, numa busca de coerência evangélica, a Igreja nos convida a pôr a fraternidade a serviço do combate ao tráfico de pessoas, com o lema inspirado na carta aos Gálatas, 5,1: “É para a liberdade que Cristo nos libertou”. Ações coletivas e concretas são necessárias para que esse mal seja extirpado de nosso mundo. A CF ilumina de modo particular os gestos fundamentais deste tempo litúrgico: a oração, o jejum e a misericórdia. “Nem a noite nos interrompa na prática da misericórdia!” (S. Gregório Nazianzeno).

Como sacramento pascal, a Quaresma nos chama à reconciliação e à mudança de vida, assumindo a busca da humanidade inteira por libertação, justiça, dignidade, reconciliação e paz. Alargamos ecumenicamente o coração, trazendo a Deus o clamor sempre mais forte do universo, que anseia por vida e liberdade, aguardando a plena manifestação dos filhos e filhas de Deus.

2. Alguns lembretes e sugestões para as equipes de celebração
a) Levando em conta a espiritualidade quaresmal, preparar o espaço celebrativo de acordo com certa sobriedade: cor roxa, sem flores (a não ser no 4º domingo, conhecido na tradição da Igreja latina como domingo da alegria, pela aproximação da festa pascal, e no domingo de Ramos, com a cor vermelha indicativa do amor doado até o martírio). Como sinal de nossa abertura para o essencial, manter no ambiente um vazio necessário, despojado de enfeites e ornamentos supérfluos como cartazes, faixas, fitas, excesso de folhagens. Destacar apenas o altar, a mesa da Palavra, a cadeira de quem preside e a fonte batismal. Também silenciamos o canto do glória e do aleluia para retomá-los, exultantes, no início do Tríduo Pascal (Páscoa da Ceia, na quinta-feira santa) e na solene Vigília Pascal. Os instrumentos musicais se reservam apenas para o acompanhamento discreto dos cantos litúrgicos. O cartaz com o tema e o lema da CF-2014 poderá ser ampliado e colocado na entrada da igreja ou em lugar onde possa ser bem visualizado. Não é aconselhável fixá-lo no altar ou na mesa da Palavra.

b) A
 cruz também ganha destaque, podendo ser trazida na procissão de entrada, ser incensada em cada celebração e durante a Quaresma, com algum símbolo ligado à realidade ou sugerido pelo evangelho do dia.

c) Uma acolhida pessoal e amorosa seja feita a cada pessoa, e o abraço da paz seja um gesto intensamente vivido em cada celebração, especialmente com o sentido de perdão ou reconciliação fraterna.

d) O ato penitencial poderá receber também um destaque maior como anúncio da misericórdia de Deus e de apelo à conversão, ligado com a realidade da comunidade e com a situação que nos torna responsáveis também pelo crime do tráfico de pessoas. É bom oferecer um tempo considerável para exame de consciência e usar gestos, como ajoelhar-se ou inclinar-se, ou o rito de aspersão, acompanhado de refrãos ou cantos apropriados. Nas celebrações da Palavra ou mesmo nas celebrações eucarísticas, o ato penitencial, em alguns domingos, poderá ser feito após a homilia, como resposta à interpelação que a Palavra de Deus nos faz.

e) Sugestão da bênção e aspersão com água para o tempo da Quaresma, sobretudo no terceiro domingo:
Quem preside põe-se de pé diante da fonte batismal ou bacia com água preparada junto à cruz e reza:
 Ó Deus, fonte da vida, nós te bendizemos por esta água que criaste para fecundar a terra e para manter viva a tua criação. Que ela seja sinal da tua compaixão e do teu amor que se derrama sobre nós para chegarmos renovados à festa da Páscoa.
Que nossa conversão se manifeste no cuidado pelas pessoas, no respeito pela sua dignidade e pelo seu direito à liberdade. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
 Segue a aspersão com água e um canto apropriado, por exemplo: “Lavai-me, Senhor, lavai-me…” (CNBB,Hinário Litúrgico, fasc. 3, p. 88-89); “Aspergi-me, Senhor…” (H3, p. 87).
f) Destacar a dimensão batismal, origem da própria Quaresma, como itinerário de fé e de adesão crescente ao projeto de Jesus. Nesse sentido, é desejável fazer dela um tempo de catecumenato, isto é, de preparação para os sacramentos da iniciação cristã (batismo, confirmação e eucaristia) que marcam a entrada de novos membros na comunidade. Os diversos domingos são associados com as várias etapas de preparação. O primeiro domingo é consagrado à apresentação e acolhimento dos candidatos/as para os sacramentos. O terceiro, quarto e quinto domingos são dedicados a abençoar os catecúmenos e invocar a força amorosa de Deus sobre eles, para que sejam libertados de todo o mal, como também a entregar-lhes o credo, os evangelhos e a oração do Senhor (o Pai-Nosso). (Há sugestões no Ritual de Iniciação Cristã de Adultos, p. 64-67, ou em CARPANEDO, P. e GUIMARÃES, M. Dia do Senhor, ciclo pascal, Apostolado Litúrgico, p. 52-53.) Mesmo onde não houver batismo na noite pascal, a retomada do espírito do catecumenato pode contribuir para que as comunidades, neste tempo, revigorem sua consagração batismal.

g) É importante que as homilias não percam sua dimensão orante, dialogal, mistagógica e profética, evitando um discurso racional, moralista ou apenas temático, que possa abafar a proposta pedagógica da Quaresma. Partindo sempre dos textos bíblicos, fazer a ligação com o tema da CF, com a vida da comunidade e com a própria celebração, momento em que a Palavra do Senhor se realiza como acontecimento pascal.

h) Os cantos da Quaresma devem nos ajudar a contemplar e viver o mistério pascal do Cristo em nossa realidade. O
 Hinário Litúrgico 2 da CNBB e o Ofício Divino das Comunidades oferecem cantos bem apropriados para a liturgia, sobretudo para os salmos, a louvação quaresmal (uma versão cantada do prefácio), o rito de aspersão, o rito penitencial e também para outros tipos de celebrações próprias para este tempo, como via-sacra, celebração penitencial, retiros espirituais etc. O hino da CF seja entoado no final da celebração, como rito de envio em missão, e a oração da CF tem seu lugar mais indicado durante a oração dos fiéis.

i) É bom que, a cada domingo, a comunidade celebrante leve um compromisso bem concreto, brotado da celebração e proposto no final da homilia, para ser vivido durante a semana. E, no domingo seguinte, seja retomado no início da celebração como sinal de vida e conversão ou como motivo para pedir perdão. Assim, a Quaresma será um caminhar pascal comunitário, progressivo e amoroso das trevas para a luz, da morte para a vida, da escravidão para a liberdade dos filhos de Deus. Cuidar para que esse compromisso leve a comunidade a gestos concretos em relação à realidade iníqua do tráfico de pessoas.

j) Entre as várias orações eucarísticas, aproveitar as da Reconciliação I e II, muito adequadas para o tempo quaresmal, assim como os prefácios próprios (p. 414-418).

k) Para a bênção final, o Missal Romano sugere, na página 531, várias “Orações sobre o povo”, acompanhadas pelo gesto de inclinar-se para receber a bênção. Seria bom aproveitá-las, assim como as orações de bênçãos próprias para a Quaresma (p. 521-522).

l) Toda esta vivência quaresmal só terá sentido se aparecer claramente como preparação para a Páscoa, que terá sua culminância com as celebrações do Tríduo Pascal e, sobretudo, com a Vigília Pascal, a “mãe de todas as vigílias”. Esta, por ser tão importante, merece ser cuidadosamente preparada para que a Páscoa do ano de 2014 seja profundamente vivida pela comunidade, como festa verdadeira e acontecimento inesquecível!

 “Celebremos a Páscoa não com o velho fermento, nem com o fermento da malícia e da perversidade, mas com os pães sem fermento, isto é, na pureza e na verdade” (1Cor 5,8).
 “Tudo quanto o Filho de Deus fez e ensinou para a reconciliação do mundo, podemos saber não apenas pela história do passado, mas experimentando-a na eficácia do que ele realiza no presente. (…) É nisso que consiste celebrar a Páscoa do Senhor com os ázimos da sinceridade e da verdade: tendo rejeitado o fermento da antiga malícia, a nova criatura se inebria e se alimenta do próprio Senhor” (Leão Magno, Sermão 12).



A alegria da Consagração


Entrega e doação ao serviço do reino
Tenho a alegria de partilhar com você o que foi para mim o dia 11de fevereiro de 2014, diante da Igreja – Paróquia da Sagrada Família, Uiraúna -, minha família consanguínea e religiosa e outras comunidades que estavam presente.
            Com a graça de Deus a minha profissão religiosa foi uma resposta ao chamado de Deus que me chama para que o ame mais e faça a sua vontade. O Deus de Jesus Cristo é mistério que se revela, Ele nos ama profundamente e nos quer consagrada a ele para mais amá-lo e segui-lo. “você é precioso aos meus olhos, eu te chamo pelo nome, você é meu”.

Deus nos comunicou por meio de Jesus Cristo o seu amor para que a nossa alegria fosse completa. Foi assim que me sentir firmando minha decisão de deixar tudo e seguir a Cristo aquele se doou a todos sem acepção de pessoa. E é nessa conversão cristã, conhecendo sua vontade, o coração ardendo para que todos conheçam e acreditem no nome do Cristo missionário, e em atitude de fé na Sagrada Família, que me sinto feliz por ter feito a minha entrega para me doar a serviço do Reino – “Bendita és tu porque acreditaste”, – na solidariedade com o pobre necessitado e escutando o apelo “vem e segue-me”  entregando o meu ser, para ir de lugar em lugar com e por Jesus Missionário, buscando caminhar nos mesmos caminhos de Jesus: Amando, servindo e anunciando.


(Ir. Lidiana)

DINÂMICA: MULHER: Libertação e Participação!


Essa dinâmica pode ser utilizada para o Dia Internacional da Mulher: 8 de março!

Objetivo: entrosamento,  partilha de experiência, rever valores, esperanças, sonhos e celebrar conquistas.
Ambiente: Tecidos ou TNT de cores variadas; objetos que fazem parte do cotidiano da vida das mulheres; frases pelo chão sobre diversas realidades da mulher: de opressão, violência, organização, libertação,  sonhos e realizações, etc.; bacia com água perfumada; flores, uma faixa com o tema a ser refletido;  aparelho de som para música...  ou outras criatividades.
1º Momento
Acolhida:
- Duas mulheres , acolhem as que vão chegando, entregando uma flor para cada uma e dizendo: “Seja bem vinda!  Enquanto isso, vai se ouvindo a música: Maria, Maria é um dom  (de Milton Nascimento).
- Quando todas já estiverem em seus lugares, uma mulher da equipe organizadora, saúda a todas e convida para formarem um círculo e para observar, contemplar a flor, sua beleza, seu perfume e também seus espinhos (se tiver), fazer um gesto de carinho.
- Após esse momento, com muita  serenidade, a animadora convida a todas a ficar de pé e fazer os mesmos gestos com a pessoa que estiver do seu lado (esquerdo ou direito). E diz o seu nome e um dos seus sonhos para a pessoa.
- Feito isso, cada uma diz para todas  o seu nome e o seu sonho maior. Exemplo: Eu sou Joaquina e sonho com um mundo sem violência .  E Conclui com a música: Maria é um dom, todas dançando.
- A animadora convida a todas para sentar, respirar  e partilhar o que sentiram fazendo esse exercício de entrosamento.
Refrão: Pra mudar a sociedade do jeito que a gente quer/
              Participando sem medo de ser Mulher.  (Zé Pinto)
2º Momento
- A animadora convida a todas para passear pelo ambiente e observar todo o cenário, símbolos, clima. Com uma pergunta na cabeça: Algum desses símbolos fala algo para minha vida de mulher? E pode ser lembrado também, nome de mulheres que foram ou que são referências na sua vida pessoal, social, religiosa, na política, na educação, etc.
Refrão:  Pra mudar a sociedade...
- Animadora entrega a cada participante uma cópia do texto seguinte, para que seja lido por todas:
Segundo a ONU - Organização das Nações Unidas - os direitos das mulheres são: 

· Direito à vida; 
· Direito à liberdade e a segurança pessoal; 
· Direito à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação; 
· Direito à liberdade de pensamento; 
· Direito à informação e a educação; 
· Direito à privacidade; 
· Direito à saúde e a proteção desta; 
· Direito a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família; 
· Direito à decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los; 
· Direito aos benefícios do progresso científico; 
· Direito à liberdade de reunião e participação política; 
· Direito a não ser submetida a tortura e maltrato.

Vamos conversar sobre isso:
Temos, na prática, o direito a esses direitos? 

Compromisso
De duas em duas ir à bacia com água perfumada, tocar à água e fazer um gesto  que fale do seu compromisso com  a vida das mulheres no seu processo de  organização, luta e libertação, a partir de si mesma...

Sugestão de texto para concluir

QUERO QUE SEJAS    (Pe. Geraldo  Lima)

Quero que sejas “Gente”...
E comeces a te revoltar toda vez que uma filha de Eva
É tratada como coisa.

Quero que sejas “Mulher”...
E te tornes respeitada e amada
Em toda a tua encantadora beleza e ternura.

Quero que sejas “Mãe”...
Que fecundes a terra do teu corpo
Com o germe da nova humanidade
E deixes o teu Deus criar o mundo de novo em ti.


Quero que sejas “Alegria”...
Que pela sinceridade de teu sorriso
Acabes com a  tristeza
De quantas de ti se aproximarem.

Quero que sejas “FÊMEA”...
E com teu jeito feminino de ser
Desarme a violência e livres as
Comunidades de ameaças.

Quero que sejas “índia-Latino-Americana”...
E grites com todos os pulmões: A terra é vida, a terra é Mãe;
A terra tem que ser repartida e deve alimentar a quem tem fome.

Quero que sejas “Aurora”...
E faças brilhar na cidade  a luz
Da Cidadania, da Justiça e da Igualdade.

Quero que sejas “Negra”...
E construas Quilombos, Páscoa no presente,
Projetando o futuro, recuperando a memória do passado,
Com todos e todas que crêem que a democracia
Integral já começa a ser vivida.

Que sejas “Reciprocidade”...
Que lutes pela superação das divisões
Entre os diferentes sexos, raças, idades e religiões.

Quero que sejas “Ternura”...
E demonstres que o coração é feito para ama,
Que o sangue é feito para circular
Que a Vida é conquista de felicidade para todos e todas
E que matas a morte nas entranhas do seu ser.

Assim tu está  provando que Deus é Mãe
Que gera para todas e  todos Vida, Justiça, Paz e Ternura.


BÊNÇÃO FINAL:
“Que o Espírito da Sabedoria Viva esteja sobre vocês
Que vos mantenha atentas, sábias, vivas,
Que vos ilumine com a sua calma Luz
Que vos proteja de todo mal
e de toda a aflição.
Que vos fortaleça
E vos acompanhe
E vos preencha de coragem.
E vos cubra com toda paz e o poder mais sereno
Hoje e todos os dias. Amém”  (Anete Roese)


Organizadora da dinâmica: Ir. Rosilene  -  Uiraúna – PB.