quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Partilha da experiencia no 13° Intereclesial das CEBs



O 13° Intereclesial das CEB,s para mim
foi uma luz a iluminar o caminho,
um grito e uma resposta
de que na luta não estamos sozinhos.

Se debateu as urgências nos ranchos e chapéus,
uma troca de experiencia, um sinal do reino do céu,
manisfestado nos povos indígenas, negros e quilombolas
que lançaram o seu grito no rumo da nossa história.

A profecia se dá no trabalho de formiguinhas,
na organização das mulheres que exigem atenção,
das Igrejas e sociedade pedem uma solução,
não dar mais para ficar ancoradas no porão

Nos bastidores está muita gente ocupada,
fazendo sua parte, conquistando seu espaço
se colocando a serviço da justiça e da paz
sem querer divulgação de todo trabalho que faz.

Não dá pra ficar contemplando a nossa situação,
é preciso unir as forças a partir de esse encontrão,
ter coragem de avançar sem perdera integração
unindo a fé com a vida pra que haja libertação.

Falando dos grandes projetos que desrespeitam a nação
estão nas comunidades expulsando o povo do chão,
implantando o agronegócio para  enricar o tubarão,
aumentar a violência e crescer a exportação.

esses grandes projetos constituem um conjunto mais perverso
é a nova ditadura que continua a explorar
é preciso uma profecia para com ela acabar
criando politicas publicas, seu espaço conquistar.

Acorda Igrejas, sejam mais proféticas! Escuta o grito das organizações
precisamos da sua voz pra resistir em nossas ações,
retomar alguns aspectos deixados de lado nas decisões
que são urgente vivencia-los nas romarias e missões.

Olhemos para a caminhada dos primeiros cristãos,
aprendamos a caminhar partilhando o nosso pão,
sendo fermento  na massa, sal da terra neste chão,
conscientes de que a Igreja nunca foi uma multidão

Esse encontro não foi pra nascer comunidade,
mas fortalecer a caminhada e insistir na formação,
pois a CEB, como Jesus se identifica com a missão
não há CEBs sem seguimento, profecia e comunhão.


Não engolimos certas analises de conjuntura
de 30 anos atrás matando a nossa cultura
e as conquistas populares  dos cantadores de rua
que criam alternativas da realidade nua e crua

A solução é coletiva de todos os nossos problemas
ecumenismo é urgência no exercício da cidadania
não é possível mudar esse mundio de tirania
sem pensar no bem viver dos pobres que é maioria

Reunimo-nos por Regional pra uma avaliação
apontar oito compromissos após esse encontrão
Apontamos quatro e o primeiro é a formação
ser presença nas lutas populares foi a segunda decisão.

A terceira é fortalecer parcerias com religiosas inseridas
articulação e organização das CEBs foi a quarta opção
juntando os outros regionais que também tiveram participação
na grande plenária final faz nascer o relatório do encontrão.

(Ir. Ana Queiroga - CMSF)


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