domingo, 7 de setembro de 2014

Celebrando a caminhada

A Vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno! (Papa Francisco).
Olá  amigos e amigas
A Comunidade de inserção das Irmãs Missionárias da Sagrada Família  que atua na Vila Rafael Paróquia de Nossa Senhora do Rosário em Aracati-Ce, a cada domingo do mês de Agosto celebrou com a comunidade o dom da vocação Sacerdotal, Matrimonial, Religiosa e Leiga.
E no domingo dia 17  a comunidade da Vila Rafael convidou o Outeiro e Pedregal para somar forças  celebrando  com muito carinho, o apoio ao trabalho missionário das Irmãs: Alcilene, Ana Cleide e Joaquina.

Por isso queremos partilhar com os leitores do blog a mensagem a nós dedicadas.

  Dizer sim todos os dias
Religiosa, consagrada ao Senhor serva da humanidade a religiosa aprendiz sabe: Que muitas vezes Deus se esconde nos lugares menores...
Que é preciso a poda para se produzir flores
E que nem sempre as flores são essenciais, pois o segredo não está nas flores; mas no desejo de servir da melhor forma.
E que seja qual for o lugar onde se for é preciso ir de todo o coração
Que existem momentos que devem ser pessoais e não egoístas
Que a vida em comunidade é muito bela para não ser valorizada e que ela deve ser libertadora, sincera, acolhedora...
Que o amor renuncia, cala, sofre, purifica-se...
Que as vezes se sofre por não poder oferecer mais que uma pequena oração...
Que é preciso rezar mais por aqueles que causam dor do que por aqueles que sofrem.
Que existem noites onde a alma desfalece na dor
Mas que depois da noite  surge o amanhecer...
Que nenhum sacrifício é doloroso demais quando é feito no mais puro amor e na total
Entrega...
Que encontrar-se com Deus é mais que essencial...
Que existem momentos onde nenhuma palavra pode expressar o que se passa no coração
Que é preciso ser livre de tudo; lugares, pessoas, objetos, livre de si mesma.
Pois uma vez consagrada nada mais nos pertence, nem mesmo a vida...
Que o caminho é longo como a vida, e cada é um passo a mais para ir além ou retroceder.
E que a escolha cabe somente a cada uma fazer...
Mas, uma vez feita a entrega o Divino mestre a acolhe com carinho;
E só nos pede uma única coisa:
“Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado”
Eis a grande lição:
Amar, sorrir, partilhar, perdoar, pedir perdão, se entregar... Ter os olhos fixos no amor e aprender a amar cada dia de novo.
                               Texto: Irmã Flávia.

Apresentado por Netinha.

Mensagem pelo dia da vocação consagrada e religiosa



Por ocasião do dia das consagradas, quando a Igreja celebra a solenidade da assunção de Nossa Senhora, tenho a alegria de cumprimenta-las  cordialmente, fazendo chegar  até seus lindos corações uma palavra de amizade, reconhecimento e gratidão e, ao mesmo tempo, de incentivo e de renovado ardor em nossa missão especifica de anunciar o Reino de Deus.
A celebração deste dia seja ocasião para redescobrirmos o sentido profundo da vida Religiosa Consagrada, revitalizarmos a paixão por Jesus Cristo e renovarmos nosso compromisso discipular-missionário. Movimentos pelo Espírito, avancemos com os “olhos fixos em Jesus” e em Maria Santíssima consagrada por excelência, sendo testemunhas credíveis da fé e da graça para a Igreja e para o mundo.
                                        Texto de Patrícia Catequista.
                                         Apresentado por Neidinha.


sábado, 2 de agosto de 2014

REENCONTRO DOS BONS AMIGOS E AMIGAS, POR ONDE PASSAMOS.


“Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos.” (Mt 11,25)

      É com esta afirmação do evangelista Mateus, que a Irmã Cláudia e eu, vivenciamos momentos marcante na nossa história. Estivemos na cidade de Paramoti, onde moramos por três anos. Voltamos lá, para um momento de encontro com a juventude, contatos com os amigos e amigas e participação na novena de Senhora Sant’ Ana. Onde na oportunidade expomos a história da nossa Congregação Missionária da sagrada Família com o seu carisma: AMANDO SERVINDO E ANUNCIANDO.
   Foi muito bom este encontro; contou com a participação de 32 jovens daquela comunidade. Os jovens ficaram felizes com o convite para participar da 1º semana de convivência com a juventude em janeiro de 2015 em Uiraúna paraíba. Venha você também participar conosco!

 Ir. Ivanilsa. i

25 anos de Vida Consagrada nos caminhos do sertão


A celebração Eucarística é sempre um convite a um compromisso com o Projeto de Deus: comungar na vida e na história do povo o qual Jesus se entregou e encarnou pelo caminho da fé e em todas as culturas.
Celebrando hoje 36 anos de vida religiosa das nossas queridas Irmãs Geraldina e Luzineth, 35 anos de Ir. Rosilene, 24 anos das Irmãs Nanzinha e Joaquina, um aninho da nossa querida Ir. Iraide, tenho a alegria de agradecer a Deus os meus 25 anos de vida religiosa nos caminhos do sertão da Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, tomada de gratidão à nossa tão querida e amada Congregação Missionária da Sagrada Família na pessoa de nossos fundadores Pe. Cleides, Ir. Geraldina e Ir. Luzineth que tiveram a coragem e ousadia de iniciar esta experiência Missionária que está, com a graça de Deus e a ação da Espírito Santo,  crescendo, não somente em quantidade mas em dons colocados a serviço do Reino de Deus, buscando responder aos desafios do tempo atual sem perder a esperança.
Este momento é propício para fazermos a memória do caminho percorrido, da história construída, dos obstáculos superados, do compromisso, da perseverança e audácia criadora.  Como consagrada renovo diante do Senhor e da Igreja povo de Deus a minha vontade de não querer outra coisa senão continuar abraçando com alegria, liberdade e entusiasmo a causa dos pobres, ouvindo seus gritos e compartilhando suas dores, sem jamais perder minhas raízes, de onde iniciei minha história de fé e vida missionária, no convívio de uma família simples, alegre, temente a Deus que viveu a experiência do amor até as últimas consequências ; falo de meus pais Anchieta e Marinheira como eram conhecidos e deixaram para suas filhas Maria  e eu boas recordações pelo testemunho de fé vivido na comunidade cristã. Maria que continua seguindo esse exemplo e é para mim uma presença profunda de meus pais. Agradeço a Deus por todos os meus familiares, tios/tias, primos, parentes, amigos de caminhada, os quais sabemos que sempre rezam por mim perseverança.
Aos formadores que ofereceram e facilitaram condições para discernir com profundidade a minha opção de vida; todas as irmãs, formandas, idosos do nosso Abrigo que são sinais da presença de Deus na minha caminhada de vida comunitária, e a missão, experiência de Deus que irradia e nutre a fé e a prática da minha vocação. O exemplo e testemunho do nosso fundador Pe. Cleides com sua resistência, fidelidade, clareza e lucidez no anúncio do amor salvífico de Deus na luta constante em defesa da vida em todas as suas dimensões, sua vida de total doação à Congregação facilitando o bem de todas e cada uma, minha gratidão.
A presença marcante e significativa de Pe. Monte e Pe. Diassis que sempre comungam de nossas alegrias, partilham também nos momentos fáceis e difíceis da nossa caminhada, não medem esforços nem distância porque sabem o quanto é gratificante poder contar com vocês, sejam sempre bem vindos!
Seminarista, vocacionados/as, todas as pessoas de longe e de perto que vieram partilhar desta ação de graças, muito obrigada, que na vida de todos nós, Deus seja sempre louvado!


             Ir. Ana Queiroga

Espiritualidade na Família


Falar em família é trazer presente a célula mais importante da Igreja e da sociedade.
A Semana da Família este ano, vai tratar da espiritualidade em todas as suas dimensões. É no lar cristão onde os filhos recebem o primeiro anúncio da fé; o lar acolhedor passa a se chamar Igreja doméstica, reúne a família para rezar, para louvar e para agradecer. A família recebe a missão de transformar comportamentos pelo testemunho, pela fé cristã colocada em prática. Ela assume as urgências do tempo presente pela paciência que faz esperar e acreditar que uma nova família é possível pela vivência da religiosidade e piedade popular na família, atuando nas pastorais da sua paróquia ou comunidade, na participação da liturgia dominical, lugar privilegiado de unidade. Nela, as famílias cristãs dão vida a uma das expressões mais qualificadas da sua identidade de Igreja doméstica, quando os pais tomam parte com seus filhos na única mesa da palavra e do pão da vida.
É no dia-a-dia que a família se aprofunda no amor de Deus, através das coisas pequenas e simples que geram felicidade: um sorriso, palavras de ânimo e reconhecimento, carinho, atenção, refeições juntos, companheirismo, amizade, gestos de perdão e reconciliação, entre outros. A espiritualidade cristã na família é uma espiritualidade de comunhão entre si e com todos, em especial com aqueles que sofrem, testemunhando para outras famílias seu amor total a Cristo e a Igreja. São valores que não podem sumir das famílias, pois a vida espiritual solidifica a santificação dos membros da família no cotidiano de suas vidas, orienta os passos e dá esperança na construção de um mundo justo e fraterno.

Ir. Ana Queiroga (CMSF)

Comunidade Olho d’Água da Bica/Ce

quarta-feira, 18 de junho de 2014

A SOCIEDADE EM MUDANÇA EXIGE NOVAS ESTRUTURAS: DEMOCRATIZAR O ESTADO E A PARTICIPAÇÃO POPULAR

A sociedade está sempre convivendo com o dinamismo e, portanto,
ao longo dos anos passou por grandes transformações nos mais variados
aspectos: econômico, religioso e cultural. Entretanto, é no campo político que a
sociedade estar a carecer de maiores mudanças, especialmente no que diz
respeito a participação popular nas decisões de projetos que são elementares a
vida do povo brasileiro.
A vida política do país passou por um processo de democratização,
de modo que até o início desse processo era tido por estudiosos do assunto como
um país de baixa propensão associativa, devido ao fato da organização
associativa ser fruto de um processo vertical de sociabilidade política. Esse
fenômeno perdurou até meados do ano de 1970, onde começou a se instalar no
Brasil o que se costumou denominar de sociedade civil autônoma e democrática.
Entretanto, muitos são os questionamentos feitos em relação a essa
autonomia e democracia conferidas ao povo brasileiro, haja vista uma série de
fatores de ordem estrutural e organizacional que emperram o exercício dessa
autonomia e democracia. A prática está bem aquém da teoria, isso devido a
ausência enorme de mecanismos oferecidos pelo Estado e, ainda, uma acentuada
carência do espírito de cidadania na luta e defesa dos direitos. Daí a necessidade
de fortalecimento das formas de controle do Estado, estimulando a existência e
atuação das organizações civis, organizando a participação direta da população
na definição de políticas públicas, bem como incentivando as organizações
populares a formular, propor, fiscalizar os atos do governo e, sobretudo,
promover uma educação voltada ao exercício efetivo da cidadania. Somente
assim, teremos um Estado brasileiro menos representativo e mais participativo.
A Constituição Federal no parágrafo único do artigo primeiro
estabelece como cláusula imodificável que “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”. Esse dispositivo constitucional
traz os dois pilares da ordem jurídica e política a ser posta em prática no país,
quais sejam a democracia representativa, exercida por meio dos representantes
eleitos, e a democracia participativa, exercida diretamente pelo povo. De tal
modo, inobstante o povo brasileiro seja colocado como ponto de partida para
todas as decisões políticas do país, não se pode deixar de observar que não é a
criação de normas que viabiliza a participação do povo de forma ampla e efetiva.
A consolidação de um processo democrático requer muito mais,
clama por um profundo investimento na educação do cidadão, de modo a
proporcionar a este amplas condições de compreender a realidade social em que
está inserido e a utilização dos mecanismos necessários para melhorar tal
realidade, além de aperfeiçoar a liberdade de escolha de cada cidadão.


 Suely Queiroga

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Nota pe. Cleides

Queridos/as internautas!

            Pastor amigo-irmão, saúdo bem de dentro do coração com as melhores felicitações de santa e abençoada Páscoa, com um lindo e plenificante mês de maio, mês mariano, com saúde e felicidade e alegria completas. Rogo-lhe, com viva gratidão, repassar a todos/as com quem você está conectado e em contato pessoal e familiar, a partir de dentro de sua casa, as informações da nossa igreja seguinte:
                     1ª: com fé, com ardor missionário, com muito amor a Nossa Senhora, mobilize , movimente e convoque sua comunidade, seu setor e todas as noites ou tardinha se reúnam  para celebrar  a novena do mês de maio.
                       2ª todos os matriculados e matriculadas da catequese do batismo, da primeira eucaristia e da crisma, cada um com  sua família deve participar todos os dias da celebração. É o inicio da catequese e do catecismo deste ano 2014. Deve participar da novena no seu setor.
                           Vamos querida família cristã, querido setor pastoral, encher nossa cidade “do nome de Jesus” é o que Maria nos pede: “ Façam tudo o que Jesus disser e mandar”, seremos assim, seguramente felizes, abençoados e protegidos pela Mãe do Senhor, pela Sagrada Família.

                             Fé e Vida , Alegria e Vibração!

                            Com o abração bem amigo-fraterno,


                                                          Pe. Cleides  _ Pastor 

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Páscoa hoje, amanhã e sempre


 Historicamente a Páscoa foi ontem, dois mil anos atrás. Espiritualmente a Páscoa é hoje, amanhã, sempre. Cristo não apenas passou pelo mundo. Ele continua sua trajetória, aqui e agora. E, à sua passagem, tudo desabrocha, floresce, renasce e ressuscita.
        Ele passa na Cruz que machuca nossos ombros. E a cruz se torna mais leve, menos áspera, o sofrimento ganha significado, salvando, redimindo. Ele passa na vigília da prece, na tentação superada, no silêncio que fazemos dentro da noite, no gesto da partilha, no sorriso que você esboça, no perdão que você concede, na lágrima que você enxuga, no tempo que você dedica a seu irmão aflito, na batalha corajosa pela Justiça, que você assume; na civilização do amor que propomos a construir. Ele passa nas trevas que nos cercam, nas dúvidas que nos martirizam nos momentos de luta, das tempestades, os instantes amargos das angústias, nos momentos de incertezas...  E a luta tempera, as tempestades nos amadurecem, a angústia nos faz mais humildes, mais enxertados na Videira do Evangelho. Mais solidários com o sofrimento humano. Mais comprometidos e engajados na busca de um mundo  melhor, mais igualitário e equitativo. Ele passa conferindo rumo aos nossos passos, objetivos e metas, respostas a esta sede do infinito que mora dentro de nós.
     Para você, sua família e sua comunidade no desejo sincero de muita Libertação e Ressurreição.
                         Tenha uma Páscoa abundantemente iluminada e abençoada!


                                                                                                       Com carinho Ir. Eliane.         

domingo, 20 de abril de 2014

A Origem da Igreja e da Liturgia


                                                                                                                                                          
Sendo a Liturgia, como disse o Concilio Vaticano II em sua Constituição sobre a Liturgia, Sacrosanctum Concilium, cume e fonte da ação da Igreja, não se podem imaginar Igreja sem Liturgia, nem Liturgia sem Igreja. Por conseguinte, as origens da Igreja e da Liturgia devem coincidir: Quando nasceu a Igreja, deve ter nascido também a Liturgia. É isso que o Vaticano II diz, repetindo assim palavras de Santo Agostinho: “Do lado aberto de Cristo dormindo na cruz nasceu o admirável sacramento de toda Igreja” (SC 5). Assim o Concilio se refere evidentemente ao relato do evangelista São João sobre a morte de Jesus. Para dizer que Jesus morreu ele escreveu: “Entregou o espírito” (Jo 19, 30). Muitos dos santos padres da Igreja viam nestas palavras do evangelista ainda uma segunda afirmação, a saber, que Jesus entregou, na hora da sua morte, o Espirito Santo. Esta interpretação tem bons fundamentos no contexto do quarto evangelho. Como lemos no sétimo capitulo do evangelho de São João, na festa do templo Jesus anunciou água viva. O evangelho explica que Jesus estava falando do Espirito, que ainda não havia, porque Jesus não fora glorificado (Jo 7, 37). A glorificação de Jesus, no entanto, coincide para São João com a exaltação do Filho do Homem na cruz (cf. Jo 3, 14s). Na base desta interpretação compreende-se bem por que o Ressuscitado, na tarde do dia da ressurreição, “soprou sobre os apóstolos e lhes disse: ‘Recebei o Espirito Santo’ “(Jo 20, 22)”. Pascoa e Pentecostes coincidem para o evangelista São João. Mas devemos dar um passo a mais. Em antigas e recentes representações iconográficas da morte de Jesus ilustra-se a abertura do seu lado pela lança, apresentando uma figura feminina debaixo da cruz, com um cálice nas mãos, e para dentre deste cálice jorram o sangue e agua. Os padres da Igreja interpretam a abertura do lado de Jesus também como o derramamento do Espirito Santo, vendo na mulher com o cálice a Igreja, e na água e no sangue os sacramentos do batismo e da eucaristia. Como lemos na Sacrosanctum Concilium, em Santo Agostinho e em muitos outros padres da Igreja, este derramamento do Espirito é o nascimento da Igreja com sacramento universal da salvação, do qual os sete sacramentos, também os sacramentais e outras celebrações litúrgicas, são como que um desdobramento. Por isso podemos afirmar que a Igreja e a Liturgia nasceram na morte de Jesus do seu coração. Já estamos falando em nascimento da Igreja, parece conveniente completar esta visão do quarto evangelho pelo evangelho de São Mateus, no qual podemos ver como a Igreja foi concebida. Lemos neste evangelho, no fim do capitulo 9, que Jesus, percorrendo as cidades e os povoados, ensinando o evangelho do Reino, e curando toda sorte de doenças e enfermidades, “ao ver a multidão teve compaixão dela, porque estava cansada e abatida, como ovelhas sem pastor”. Então ele pediu aos discípulos que rezassem, para que o Senhor enviasse operários á messe. Mas também, e acima de tudo, ele chamou os doze e “deu-lhes autoridade de expulsar os espíritos imundos e de curar toda sorte de males e enfermidades” (Mt 9, 35-10, 1). Estes doze são, evidentemente o núcleo da futura Igreja. Não será permitido este texto no sentido de que a Igreja foi concebida pela paixão de Jesus, no seu coração compassivo? Podemos assim, agora, concluir que São João e São Mateus têm visões da origem da Igreja que bem se completam. E São Lucas, embora descrevendo a origem da Igreja de modo diferente, não discorda de São João e São Mateus sobre sua origem por força do Espirito Santo e do coração de Jesus. Para o Concilio Vaticano II São Lucas não contradiz os seus colegas evangelistas, mas por sua vez também os completa, pois em seu artigo 6 a Sacrosanctum Concilium diz que a Igreja “no dia de Pentecostes apareceu ao mundo”. Na base destes dados bíblicos e das interpretações antigas e mais recentes, não será possível entender a origem da Igreja e da Liturgia em certos paralelismos com a vinda do Filho de Deus ao mundo? Celebramos festas solenes para comemorar a concepção, o nascimento e a epifania de Jesus. Da Igreja não celebramos uma festa de sua concepção, mas podemos bem comemorar o seu nascimento na páscoa e sua epifania em pentecostes.

                                                                                                                             Pe. Gregório Luzt    

                Perguntas para reflexão individual ou em grupos:
1-Que relação você(s) vê(em) entre Igreja e Liturgia?
2-Como você(s) entede(m) com a SC, na base do quarto evangelho e das interpretações dos padres da Igreja, a origem da Igreja e da Liturgia?
3-O que lhe(s) diz a representação artística de Jesus morto na cruz, de cujo coração aberto jorra sangue e agua para dentro de um cálice que uma mulher segura?

4-O que significa a afirmação da SC de que a Igreja se manifestou no dia de pentecostes?      

sábado, 19 de abril de 2014

Mensagem de Páscoa

Amadas Irmãs:  Nanzinha, Maria Lima, Conceição, Luiza, Eliane,  Rosilene e formandas: Vaneize, Mônica, Cida e Francicleide,

Jesus Cristo ressuscitou, alegremo-nos nEle!

Eu vim para que vocês se alegrem e a alegria de vocês seja plena!

                        Jesus ressuscitado é o Senhor e para nós, por consagração religiosa-evangélica, é a nossa opção exclusiva. Ele ressuscitou vencedor da sua paixão e morte, fez a sua Páscoa por cada um/uma de nós, Ressuscitemo-nos, avivando a Fé inseparável da Esperança e do Amor! E, então, cada uma de vocês experimente a força da alegria da Ressurreição do nosso Senhor, ressuscitando com Ele, nEle e por Ele, fazendo a sua Páscoa pessoa: o que precisa vencer de sua paixão e morte pessoal!! A Igreja somos nós, cada um/a. Vocês são a Congregação, cada uma. Feliz, santa, abençoada, verdadeira Páscoa. Alegremo-nos sempre no Senhor.

                        Com o abração sempre amigo-fraterno,
                                                                                                     
                                                                                                       

Pe. domingos Cleides - Pastor